Doação de órgãos: apoiamos essa causa!

Na Semana da Doação de Órgãos, o nosso post é sobre esse tema. Leiam e compartilhem!!

Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgata-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado. A família de um paciente com morte encefálica comprovada tem que autorizar a doação e esse é um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
No Brasil, o Sistema Público de Saúde (SUS), financia mais de 95% dos transplantes realizados e também subsidia todos os medicamentos para todos os pacientes. É uma das maiores políticas públicas de transplantes de órgãos do mundo, contando com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizadas a realizar transplantes e o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.
Além disso, há várias ONGs espalhadas pelo território nacional que se propõem a incentivar a doação e levar a informação correta à população sobre Transplantes de Órgãos e Tecidos. Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos.
No Brasil, todo processo de doação de órgãos está regulamentado. A única forma de um indivíduo se tornar doador de órgãos após a sua morte, é avisar seus familiares, manifestando, em vida, este desejo. Só é possivel a Doação de Órgãos no Brasil com a autorização familiar. Quando isto ocorre, a família sempre concorda com a doação para satisfazer o “último desejo” deste indivíduo. Ainda existe muita dúvida e medo na população, por isso é tão importante a conscientização e o conhecimento de informações corretas.
Dentro desse universo existe uma outra realidade que é a do transplante pediátrico. Se para o adulto a espera por um doador é difícil, imaginem quando o paciente é uma criança. Quando é reconhecido um doador efetivo (adulto ou criança), a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.
Também existe a doação em vida. O médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos podem doar um dos rins, uma parte do fígado (até 70% do seu tamanho após a doação, se regenera em 45 dias), parte de um pulmão, a medula óssea e o sangue. Este tipo de doação só pode ser feita para alguém de sua família (até 4º grau) ou cônjuge e, no caso de um amigo ou pessoa conhecida, será necessária uma autorização judicial. Este tipo de doação entre vivos, só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.
A conscientização é o mais importante. É preciso olhar sob o ponto de vista do paciente em fila de espera. Imaginemo-nos em seu lugar. Tente sentir a angustia de um dia após o outro, aguardando o telefone tocar com a possibilidade de um doador. Conviva com a deficiência de um órgão frágil, do qual depende sua vida e com a possibilidade de morrer enquanto se espera. Adicione-se a isso o sofrimento familiar. Todos ficam “doentes” de uma certa maneira.
E tem mais: um único doador pode beneficiar até 25 pessoas! Ou melhor, 25 vidas! Então, dê o primeiro passo: converse com a sua família e deixe bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito, apenas os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

Então, vamos fazer parte dessa corrente e aumentar o número de transplantes? Vamos ajudar a salvar vidas? PORQUE NÓS SOMOS A FAVOR DA VIDA!!!
Compartilhem!

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